Muito se fala a respeito da importância do vínculo materno; pesquisas na área da psicologia, reportagens em revistas e telejornais, pediatras, obstetras, etc., todos demonstram uma intensa preocupação com a relação entre a mãe e o bebê. É óbvio que esta relação é de extrema importância, mas tais debates acabam deixando de lado uma figurinha muito importante: o papai. Além de esta pessoa ter sido indispensável para a concepção do bebê, ele também terá sua vida totalmente transformada e será fundamental na vida do filho. Não quero de forma alguma defender o modelo de família patriarcal, já que atualmente os modelos de família são inúmeros: mães solteiras, pais solteiros, avós criando netos, casais homossexuais que adotam crianças, todas elas com a sua dinâmica própria e nenhuma mais “adequada” ou “correta” do que a outra. Também não considero que um pai seja indispensável na criação de uma criança, apenas pretendo levantar a reflexão de que quando a figura paterna está presente, ela não deve de forma alguma ser menosprezada diante da figura materna.
A participação do pai inicia-se já na gestação. Esta costuma ser uma fase complicada para o casal, pois aparecem os enjôos, as mudanças de humor, a falta de desejo sexual e outras situações que afetam não apenas a mamãe, mas também o parceiro. Dependendo do grau de apoio e compreensão que ele apresentar, a gravidez será um período muito mais tranqüilo e prazeroso. Ou seja, não é apenas a grávida que sofre com as mudanças da gravidez. E ninguém lembra-se de perguntar como o “grávido” está se sentindo...
Os pais sofrem inclusive com a depressão pós parto paterna. Você pensava que este era um mal que acometia exclusivamente mulheres? Enganou-se! As intensas mudanças causadas pelo nascimento do bebê, somadas ao cansaço, insegurança, falta de desejo sexual da esposa, podem desencadear tal situação para o papai. Pesquisas mostram que aproximadamente 7% dos homens é acometido pela depressão pós parto, contra 15% das mulheres. (FONTE: http://papaimoderno.wordpress.com)
O vínculo que o pai desenvolve com a criança pode ser tão ou mais intenso do que o vínculo materno. Vínculo afetivo não é algo inato, ele não está presente assim que o bebê nasce. Ele precisa ser construído no dia a dia, e o papai que é participativo com certeza o fará com muito sucesso. É a cada troca de fraldas, a cada mamadeira, a cada vez em que coloca o bebê para dormir, a cada brincadeira, a cada banho que o papai aprenderá a amar o bebê e será amado por ele também.
Talvez a falta de preocupação com a relação entre pai e bebê até se justificasse em tempos nos quais os pais eram responsáveis apenas pelo sustento financeiro da família, e não lhes era delegada a função de participar dos cuidados e criação dos filhos. Mas hoje, diante desta nova geração de papais que acaba por participar deste processo tão intensamente quanto as mães, já que as mesmas vêm deixando os lares para ocuparem cada vez mais postos no mercado de trabalho, tal posição precisa ser revista. Os pais precisam ser cada vez mais valorizados e incentivados a relacionar-se com os filhos. EM DEFESA DOS PAPAIS JÁ!!!
Realmente Karol, esse vínculo pode ser muito forte. Tenho essa experiência em casa. O Sidney tinha muito medo de não ser o pai exemplar sabe? De não ter tempo suficiente, de não saber cuidar. Mas o tempo passou e ele é um SUPER PAI e o Miguel tem uma afinidade e uma segurança tão grande com ele que em muitas situações é o pai que ele quer por perto. Isso ao invés de dar ciúme me traz uma alegria enorme por saber que a ligação entre eles é dessa grandeza. A criança sente o amor que temos por ela e é lindo de ver quando do nada ele te olha e diz: eu te amo mamaãe, ou te amo papai.
ResponderExcluirOi Karol!! Tem selinho pra vc no meu blog: www.omundodemanuella.blogspot.com
ResponderExcluirBjssss
Oi amiga, é só ir no post: http://omundodemanuella.blogspot.com/2011/07/selinhos.html copiar as imagens dos selinhos e fazer um post tipo o meu... se vc quiser lógico!!
ResponderExcluirBjssssss